Segundo a OMS, o Cancro da Mama é o tumor mais frequente no sexo feminino, correspondendo a 16% de todos s cancros nas mulheres. O diagnóstico cada vez mais precoce e a evolução dos tratamentos, nomeadamente cirúrgicos, de radioterapia, de quimioterapia e hormonoterapia, conduziram a um aumento da sobrevivência mediana dos doentes com cancro da mama.
Cerca de 70% dos doentes com cancro em alguma fase da sua doença oncológica referem dor. Esta pode ser consequência não só da doença, mas também dos tratamentos da mesma. Frequentemente, o tratamento da dor motivada pelos tratamentos da doença oncológica é desvalorizado, quer pelos profissionais de saúde, quer pelos próprios doentes.
A dor, após terapia do cancro da mama, é frequente, sendo causa de incapacidade e sofrimento nestas doentes. O seu reconhecimento precoce é fundamental para evitar a cronicidade. No entanto, os seus determinantes, magnitude e evolução ao longo do tempo, não está suficientemente caracterizado. Está a decorrer…